Sala Comunal da Sonserina

Juliette nao podia negar que havia tomado um dos maiors sustos da vida quando alguem interrompeu sua leitura. Era como se ela estivesse la, no livro, acompanhando tudo o que acontecia... E de repente nao estava mais. Ela odiava qu interrompessem sua leitura. Odiava isso mais do que tudo no mundo. Nao que acontecesse frequentemente... Uma vez ou outra, no orfanato... Mas mesmo assim. Ela sempre tinha que se controlar para nao responder algo bem mal-educado para a pessoa. E daquela vez nao foi diferente. Mas a vontade de estrangular a pessoa ate a morte passou logo. Depois de se acalmar um pouco, ela virou a cabeca para ver quem era... Daniel.

Ele nao era um lagarto. Foi um dos maiores bruxos das trevas de todos os tempos. Embora tivesse mesmo cara de reptil.

A menina pareceu ter se assustado pra valer, e a cara de susto não combinava com o padrão de Juliette, que só variava de indiferença a raiva, com intervalos de risos, é verdade. Mas aquela cara foi tão imprevisível que ele não conseguiu se conter.
Me.. desculpa, Juli! Eu não.. pretendia.. - ele disse no meio de sua gargalhada. Depois de alguns segundo de risada: Tá... desculpa.. parei! - e levou a mão à boca para abafar o riso.
Hehe, então você concorda comigo que ele era um lagartão ! E, sobre ele, até reconheço que ele foi um grande bruxo no quisito de poder, mas eu não que o que ele fez foi certo. Mesmo não gostando dos sangue-ruins, ele não tinha direito fazer o que fez - e Daniel ficou sério derrepente.

Juliette revirou os olhos quando o garoto comecou a rir do susto que ela havia tomado. Nao havia sido tao engracado assim. Ela so... Nao estava acostumada a tomar sustos! Nada demais!

Daniel ficou serio de repente, apos dizer que reconhcia que ele era um grande bruxo mas o que fez foi errado. Ela nao sabia se concordava ou nao com o que o menino disse. Nunca havia parado para pensar nisso. Claro... Matar pessoas sem motivo algum nao parecia uma coisa tao ruim, mas... Bom... A cabeca da garota estava meio confusa quando aquilo. Imaginou como teria sido viver durante a guerra. Provavelmente muito dificil para alguem como ela... Que nao sabia em que lado estava. Nunca dissera aquilo em voz alta, mas sempre achara as artes das trevas algo... Inexplicavelmente poderoso... Bastava saber usar. Lembrou que ainda tinha que respondr ao que Daniel havia dito. Ela pensou em concordar... De alagum jeito... Somente para nao ficar encarando ele sem dizer nada. Ah... Claro... a voz falhou um pouco, tornando o que ela disse pouco convincente.

A menina demorou um pouco mais do que de costume para responder e, quando respondeu..
Tá, você é uma PÉSSIMA atriz, Juli. Já te disseram isso ? - Daniel disse rindo sacarsticamente enquanto se sentava do lado de Juliette no sofá. Ele pegou o livro da mão dela e percebeu que ela já tinha lido uma grande parte dele. Ele esperava que ela dissesse alguma coisa, ou até mesmo acusá-lo de furto, mas ela só o encarava. Ham.. essa é a hora de você falar alguma coisa. Vai me dizer o que você realmemte está pensando ou não? Não posso ler mentes, sabia ?

Na verdade nunca... Principalmente porque eu nunca falo com as pessoas e nem elas comigo. pensou, e... Espera ai! Do que ele me chamou?! nunca havia recebido um apelido. Sempre fora chamada pelo sobrenome ou pelo primeiro nome, mas inteiro... Nunca "Juli". Esperou ele falar o resto antes de dizr mais alguma coisa... Mas EU posso... ela pensou quando o garoto disse que nao podia ler mentes. Ainda ficou alguns sgundos calada, mas logo tratou de responder quando percebeu isso. Primeiro... Do que voce me chamou, mesmo? Segundo... Eu sei que o que Voldemort fez foi errado, mas... Ah, eu nao sei! Minha cabeca eh meio confusa...

Ela está calada demais hoje, ele pensou.
Quando a menina perguntou do que ele a havia chamado, ele gelou em seu lugar. Sempre que pensava em Juliette, ele a chamava de Julie, mas nunca quis que ela soubesse disso. E depois dessa pergunta, ficou meio óbvio que ele dissera alto. Merda, e agora seu alci ? Relaxa, ela parece não ter entendido direito! Agora é só pensar antes de falar que vai dar tudo cer..
Ham.. de Julie, eu imagino - Perfeito ! Isso que eu chamo de pensar antes de falar, seu deficiente mental. - Por que ? Algum problema nisso ? Eu posso parar.. se quiser.. -Isso! Agora além do problema de ter chamado ela de Julie, o que ela não deve gostar, você tá ficando vermelho. Você é patético, Danny! Muda de assunto, agora!
E, sobre o lagartão.. como assim sua cabeça é meio confusa ?

Nao! Problema /nenhum... ela se apressou em desfazer o que podia se tornar um mal-entendido. Eh que ninguem nunca m chamou assim, e fica meio estranho pra mim... Mas eu me acostumo. deu um meio-sorriso rapido, porque a proxima coisa que tinha que responder era seria. Eu simplesmente nao sei se acho isso certo ou errado, sabe... Nao sei como explicar direito!
ela tinha que mudar de assunto. Qualquer coisa era mlhor do que aquilo. Ela falou a primeira coisa que surgiu em sua mente... E realmente se arrependeu depois. Entao... Quer dizerque voce nao pode ler mentes?

Quando a garota disse que não tinha problema nenhum com o apelido, ele relaxou. Então ele disse para a vozinha na sua cabeça: viu? Não precisava ficar tão preoculpado! O Dannyzinho aqui cuida de tudo, fácil!
Julie começou a falar do lagartão, mas mudou de assunto rápido, o que o aliviou. Não queria conversar muito sobre ele, se não ele se lembraria.. e aqui ele fechou os olhos e virou a cabeça rapido, numa tentativa de mandar suas lembranças em bora.
Não. Não é um dom muito comum, se você não sabe - ele disse num tom debochado. Mas eu acho que seria muito maneiro se eu pudesse. As coisas seriam muito mais faceis. Saber o que todo mundo quer. Mas não é meu super poder preferido, sabia ? Eu queria era poder voar, sem vassoura. Isso sim seria demais. Mas, eu não me importaria se conseguisse ler mentes. Facilitaria minha vida com vocês, garotas. Sabia que vocês são os seres mais difíceis de se entender?

Se ela nao estiverre falando sério, teria rido um pouco do tanto que o garoto tagarelou. De um modo ou de outro... Juliette percebeu que aquela era a hora... Ela tinha que contar que era legilimens. Sentia que nao ia ter coragem o suficiente para isso outra hora. Respirou fundo e tntou responder.
As coisas não são tão faceis assim. Quando voce consegue ler mentes, voce ve o que as pessoas pensam de voce. E nem sempre elas pensam boas coisas... Alias, raramente... E as voce nao se sente bem com isso. Eh como se estivesse invadindo a privacidade da pessoa sem que ela soubesse. E nao consegue evitar isso... E acaba se sentindo culpado, de alguma forma... E sim, eu sabia de tudo isso...

Só quando Julie começou a falar foi que ele percebeu o quanto ele tinha falado besteira.
E, quando ela estava quase terminando, ela parecia ter lido a mente dele e respondeu a sua pergunta so mesmo segundo em que ela brotou em sua mente. Bom, mas isso seria possível se tudo o que ela tinha falado era verdade.
Se Daniel ouvisse isso de alguém, ele iria rir da piada e puxar outro assunto. Mas, ouvindo isso tudo dela, ele não tinha como duvidar da veracidade daquilo tudo.
Julie, você é INCRÍVEL, sabia ? Por que não me contou isso antes ? Além de todas as suas qualidades, você ainda tem um "super poder" ?? Cara, que demais ! Anda, no que eu estou pensando agora?
Haa, que demais! Não acredito na minha sorte de ter conhecido a menina mais incrível de Hogwarts ! Opa, será que ela ouviu isso ? Danny, seu alci !

Juliette ficou surpresa com a reacao do garoto. Pensou que ele ia ficar assustado ou coisa parecida. Afinal... Ela ja havia lido a mente dele antes. Estava tentando parar, mas de vez em quando nao conseguia bloquear totalmente sua mente. Nao eh exatamente um super poder. Nem eh uma coisa que eu gosto muito, pra falar a verdade... ela ficou ainda mais surpresa quando ele pediu que ela dissesse o que ele estava pensando. Soh uma vez nao vai fazer mal nenhum... ela desbloqueou sua mente de algum jeito, e apos ler o pensamento do garoto, tendou manter sua expressao normal, mas nao conseguiu evitar que o sangue subiss para sua cabeca. Er... Voce ta pensando... Voce chamou a si mesmo de alci.

Então quer dizer que ela só ouivu a última parte ? Aii, espero que sim !
Você só ouviu isso? Estou sendo honesto ao dizer que estou realmente feliz por você só ter ouvido isso - e coçou a nuca, como se estivesse admitindo alguma coisa constrangedora.
Então, por que você ficou tão vermelha derrepente ? Ouvir pensamentos exige tanta força assim ? E, esperaí, quer dizer que.. você sempre ouviu o que eu tava pensando ? Droga, isso é vergonhoso! Desculpe-me por ter feito você ter que ouvir a pior mente para se ouvir todo esse tempo.

Ja que estamos sendo honestos aqui... Nao, eu nao ouvi so isso. Foi por isso que eu fiquei vermelha. ela riu so um pouquinho quando Daniel falou qu a mente dele era a pior mente para se ouvir durante um tempo longo. Primeiro: Eu nao costumo ouvir o que voce pensa sempre. To tentando parar... u definitivamente nao considero lr mentes uma coisa boa. Longe disso, pra falar a verdade... Mas sim, eu ouvi varios dos seus pensamentos.
Segundo: Nao foi tao ruim assim.. Pior seria se voce nao pensasse muito... Por exemplo... Aquele seu amigo, o Theodore Sempere... Nunca vi mente tao vazia em toda a minha vida...

Hehe, coitado do Théo. Ele é gente boa, gosto dele. E eu tenho outra coisa a dizer.. - e ele ficou mais vermelho do que antes. OPS! Não acredito que você ouviu tudo que eu pensei aquela hora ! Mas.. é verdade. Você É uma das garotas mais incriveis daqui - o que Daniel mais queria era ser um avestruz, e enfia a cabeça no chão.
Mas, devo admitir. Agora estou começando a ficar profundamente assustado. Talvez até começando a achar você uma aberração da natureza.. - ele fez a cara mais séria que conseguia, apesar de sua cor vermelha, e se aproximou de Julie. Você acha que ouvir minha mente não é tão ruim assim ?! Sou obrigado a contatar Askaban agora! Psicopata louca à solta em Hogwarts!

Valeu... nao que Juliette nao gostasse de elogios, mas... Bom, era isso! Ela nao gostava mesmo! Aquilo a incomodava de um jeito que ela realmente nao conseguia entender. Entao, ficou aliviada quando Daniel mudou de assunto, falando de Azkaban e tudo o mais. Eu nao sou uma psicopata! Acredite: eu ja li muitas mentes na minha vida, e a sua realmente nao eh uma das piores. Tem cada doido por aih que voce nem imagina. E nao prcisa chamar Azkaban...

De nada !
E.. você tem certeza de que não vai querer nem uma vistinha rápida lá em Askaban ? - e ele fez uma cara de falsa tristesa. Dizem que o bolo de abóbora deles é ótimo ! É claro, isso se você não for um prisioneiro. Não?! Última chance! Tá.. tá! Eu não queria ver aqueles beijoqueiros encapusados mesmo - e cruzou os braços, como uma criança emburrada.
Então.. posso fazer uma pergunta ? - disse ele meio sem graça.

Sou uma grande fan de bolo de abobora, mas acho que vou recusar essa... Azkaban nao me parce ser um lugar muito bom. riu um pouco, e assentiu com a cabeca quando o garoto prguntou s podia fazer uma pergunta... Mas ele ja nao estava fazendo uma pergunta naquele exato momento? Bom... Que seja!

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Theo acabara de voltar do Salao Principal, aonde estava jantando. Tinha uma coxa de frango na mao direita. Lutara com um garoto do quarto ano por aquela coxa de frango, e se nao saisse do Salao Principal logo, o garoto podia roubar aquele pedaco de frango tao precioso. Theo sempre adorou coxa de frango. Ele adorava quando tinha frango para o jantar. Ele chegava cedo no Salao Principal e assim ninguem alcancava aas coxas de frango antes dele. Bom... Quando estava dando mais uma mordida no "precioso alimento" viu que nao estava sozinho na Sala Comunal. Daniel estava lah, conversando com aquela garota esquisitona que nunca falava com ninguem. Ele pensou em ir embora para nao incomodar, mas... Nao seria legal. FOi at eles e falou, ainda de boca cheia... Oi! Tudo bem?

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"aquela garota esquisitona". Era o que Theodorre sempre pensava quando via Juliette. Ela odiava aquilo, mas tinha que se conformar. Simplesmente revirou os olhos e esperou que o garoto fosse embora logo. Ele era mesmo muito inconveniente. E estava pensando em... Coxa de frango! E depois a esquisita era ela...

Julie autozirou que Daniel fizesse sua pergunta com a cabeça.
Ele então ficou sério de novo, talvez mais do que nunca estivera. Seu coração começoua a acelerar, e ele não conseguiu evitar ficar vermelho.
Ele se inclinou para frente, ficando mais perto de Julie. Era difícil para ele, já que ele mesmo não sabia exatamente o que sairia de sua boca. Ele queria que fosse surpresa, então não pensou em como dizer o que tinha que dizer. Mas, na hora em que ele abriu a boca, um cheiro de frango invadiu a Sala Comunal da Sonserina.
Quando ele se virou, viu Théo chegando com uma baita coxa de frango mordida, e ele nem se preoculpou em acabá-la antes de cumprimentá-los.
Daniel se afastou de Julie, olhou para baixo e suspirou. Se levantou e se espreguiçou.
É, acho que já a minha hora. Para aqueles que ficam, adeus! - e ele levou a mão à testa, como um marinheiro, enquanto andava na direção dos quartos. Ao passar por Théo, abaixou a mão e pegou a coxa de frango tão rápido que o garoto ficou sem reação. Ei! Não me olha assim, é o preço que você paga por chegar na hora errada - disse ele levantando os ombros e abocanhando a coxa de frango. Quando estava quase virando para o corredor, ele se virou para dar um sorriso de despedida para Julie.

Aquele cheiro de frango estava comcando a deixar Juliette meio enjoada. Ela entao pegou seu livro, se levantou e foi para o dormitorio feminino sem nem mesmo olhar para Thodore, que ainda estava com aquela cara de sapo morto por ter tido sua coxa de frango roubada. No caminho para seu dormitorio, ela pensou em o que Daniel tinha para perguntar. Ela estava meio curiosa. Parecia ser serio... Bom, o que quer que fosse, teria que esperar ate o dia seguinte.

Diferente do que ela imaginava, dormiu muito bem aquela noite.

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Theo ainda ficou alguns minutos la sozinho, pensando em sua pobre coxa de frango roubada e no qu ele havia acabado de fazer. Pelo visto eu interrompi alguma coisa... pensou. Ok... Mais um trabalho bem feito... ele limpou as maos sujas de frango nas propriaas vestes, bufou e se sentou no sofa, aonde passou uma boa parte da noite. No meio da noite, acordou com o pescoco doendo e foi para o dormitorio.

No dia seguinte, Daniel acordou na hora certa. Ainda tinha um hora para se arrumar e tomar seu café-da-manhã.
Ele foi para o banheiro, tomou um banho de água fria para acordar de vez. Se certificou de que não restava nenhum resquício do odor galinásseo de ontem à noite e colocou seu uniforme. Mas o banho frio não fora suficiente. O sono ainda era tanto que ele colocou todos os botões nos buracos errados, não amarrara a gravata e quase se esqueceu de sua mochila.
Quando estava na Sala Comunal, hesitou. Estava com tanto sono que se deitou no sofá e fechou os olhos.

Era segunda-feira... Naquele dia ela comecaria com aula de pocoes, transfiguracao e ainda teria herbologia antes do almoco. Tudo bem... Nao era tao ruim. Quando saiu do banheiro, viu que faltavam apenas vinte minutos para sua primeira aula. Colocou a mochila nas costas e dsceu rapido as escadas. Ainda tinha que tomar cafe-da-manha antes de ir para a sala de aula, e nao gostava de chegar tarde na classe. Quando estava abrindo a porta para sair da Sala Comunal, reparou em um pequeno detalhe. Uma coisa que nao devia estar na Sala Comunal naquele momento... Daniel dormindo no sofa. Eu ainda tenho um tempinho...
Ela foi ate onde ele estava dormindo e cutucou o ombro do garoto. Voce devia dormir mais, sabia?

Daniel sentiu alguma cisa em seu ombro que o fez ganhar um pouco de consciencia. Uma voz distante disse alguma coisa.
Hãn? Dormir mais? Tá.. - e se virou para o outro lado. Sua voz não passava de um murmúrio bêbado de sono.
Foi então que lhe veio a mente uma leve lembrança, como um dejà vu, de que ele havia tido um sonho e ouvido aquela voz antes.
Quando percebeu de quem era aquela voz, qualquer lembrança do sonho evaorara. Mais tarde, ele nem conseguiria se lembrar de que havia sonhado no tempo que estivera no sofá. Mas quanto tempo fora, exatamente?
Ele se levantou alarmado e olhou seu relógio.
PELAS SOBRANCELHAS CABELUDAS DE MERLIN ! To atrasado ! Julie, por que você não me acordou antes ? Pelo menos eu já estou perfeitamente vestido.

Ela nao conseguiu vitar uma risada quando o Daniel gritou sobre as sobrancelhas cabludas de Merlin e tudo o mais... Pelo que la ja havia ouvido, Merlin tinha cuecas de bolinhas, sapatos 44 bico largo, sininhos na barba e agora sobrancelhas cabeludas... Bom... Ela nao havia lido nada daquilo em nenhum dos livros do Rei Arthur. Mas tudo bem... Como eu podia te acordar antes, genio? Eu cheguei aqui so agora! ela olhou o garoto de cima a baixo. E voc nao ta "perfeitament vestido". A menos que voce ache que estar com os botoes da camisa nos lugares errados uma coisa boa.

Ha! Chega de desculpas, mortal! A gente tem que ir, agora!
Quando ela falou sobre seus botões, ele estranhou.
Como assim "a menos que voce ache que estar com os botões da camisa nos lugares errados uma coisa boa"?! Eles estão melimetricamente corretos e.. - foi quando ele olhou para baixo. Ah.. ops.. você não sabia ?! É a última moda na França ! E olha que lá é a capital da moda !
Enquanto saiam da Sala Comunal, Daniel abriu a camisa e começou a colocar os botões no lugar.

Claro, claro... ela passou a frente do menino e andou o caminho para a porta da Sala Comunal. Sabia que nao era moda coisa nenhuma. Ela nao leu a mente dele pra saber isso. Simplesmnte nao era tao idiota a ponto de cair em uma mentira deslavada como aquela. De qualquer modo, resolveu mudar de assunto. Pelo visto nao to por dentro da moda ultimamente... Alias, nunca estive, mas isso nao importa. ainda teve que pensar um pouco ate arranjar um assunto. Ah, a proposito... O que voc tava tentando perguntar ontem? ela falou enquanto abria a porta da Sala Comunal.