Casa dos Gritos

A casa mais mal-assombrada de, possivelmente, todo o mundo. Ou isso é o q as pessoas pensam.

Eric entrou na Casa dos Gritos, após de ter se despedido de seus pais. Já estava em um cômodo grande e espaçoso. Os únicos móveis lá eram uma mesa e um sofá velho com cheiro de mofo, aonde estava sentado. A Lua já no céu. Eric começava a se lembrar de quando tomara a poção mata-cão.Sua garganta inchou e ele quase não conseguia mais respirar. Teve que ir parar no St. Mungus. Levantou-se e foi até a janela. A luz da Lua o acertou, e ele começou a se transformar. Melhor que começasse logo do que se começasse sem ele notar. A dor era horrível, enquanto os pêlos cresciam em sua pele e a transformação continuava. Ele viu a porta abrir e uma silhueta aparecer lá. Ele reconheceria aquela silhueta em qualquer lugar.

Meg... Sai! foi só o que conseguiu falar antes de se transformar completamente.

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Meg entrou na Casa dos Gritos após sair apressada da carruagem que a deixara, juntamente com outros alunos, em Hogwarts. Lançara um feitiço para imobilizar o Salgueiro Lutador e entrou pela passagem secreta. Sabia dela pois Eric já a usava no ano anterior. Naquele momento, procurava o lugar aonde o irmão poderia estar. Abria as portas dos cômodos e não encontrava ninguém. Estava quase desistindo, quando abriu uma porta e viu a transformação de seu irmão. Ele falou para ela ir embora, mas Meg mal conseguia se mexer, quanto mais ir embora! Só conseguia olhar para aquela criatura, com os olhos quase saltando do rosto, de tão arregalados. Ele começou a se aproximar, enquanto Meg se esforçava para recuar, pois seus pés pareciam não querer obedecer. Quando ele pulou e estava quase para atacá-la, Meg correu para fora do lugar e fechou a porta, que bateu na cara do animal.

Ela não sentiu nenhuma força tentando abrir a porta e não ouviu nenhum barulho. Abriu a porta com muito cuidado, e encontrou o lobisomem desacordado no chão, Heath estava na cabeça da garota, ela segurou-o e falou: Heath, não é hora pra brincadeiras! Caminhou até o animal desacordado e ficou observando-o. Tirou a capa a colocou na mesa, pois esta estava incomodando-a muito. Se o lobo acordasse e ela precisasse fugir, aquilo poderia atrapalhar.

Bocejo. Meg acordou, já era de manhã, ela havia dormido no sofá. O irmão ainda se encontrava desacordado. Dormindo, a respiração calma... Nem parecia aquele lobo que quase a matara horas antes. Era até engraçado pensar daquele jeito. Heath estava em seu ombro, descansando. Ela dormira bem confortavelmente, apesar do cheiro de mofo. Seu corpo parecia paralisado, ela não queria se levantar. Mas acabou criando coragem. Foi até o irmão e deu uma olhada. Ele sempre teve sono pesado, então foi fácil arrastá-lo para o sofá. Ela deu uma última olhada e foi embora, nem notando que havia esquecido sua capa.

Gregory estava próximo da Casa dos Gritos, antes que fosse possível de vê-la ele foi para tras de Clarice e colocou a mão em seus olhos É surpresa! você não pode ver até chegar lá! Ele susurrou em seus ouvidos e deu um risinho baixo.
Faz silêncio e fica com sua varinha na mão. Quando abrir os olhos olhe aonde pisa, fique perto de mim, não quero que você se machuque.

Os dois pareciam estar chegando perto, porque, do nada, Gregory foi para trás de Clarice e tampou seus olhos. O sussurro do menino a assustou - não esperava que a voz dele viesse de tão perto.
Clarice fez o que a voz a seu ouvido mandou. Agarrou sua varinha com firmeza, estava começando a ficar assustada.
Gregory, você não precisa se preocupar comigo, eu sei me defender - e isso era verdade, mas o medo do que veria ao abrir os olhos ficou estampado em seu tom de voz, mesmo ela tendo tentado desfarçar.

Gregory riu Ainda não tenho "intimidade" o suficiente com você para saber que sabe se defender Clarice O tom de Greg era, obviamente, irônico, a sua risada um tanto quanto sarcástica era evidente. Ele tirou a mão dos olhos de Clarice e susurrou mais próxima de seu ouvido direito. Divirta-se! Greg ficou do seu lado olhando para a porta fechada, não pretendia abri-la...mas não tinha tanto medo assim daquele local.

Clarice já estava pronta para responder ao sarcasmo de Gregory mas o que viu a fez esquecer disso completamente.
Merlim de Camisola, isso é... INCRÍVEL!
Ela ficou maravilhada com a casa. Era realmente de assustar, e a entrada da casa foi construída como se o dono quisesse espantar qualquer um que resolvesse passar para uma visita.
Clarice sentiu sua nuca arrepiar de medo, e ela adorava isso.
Bom, vamos ver a decoração de interiores preferida dos espíritos! - ela disse caminhando para a porta, determinada a entrar na casa.

Gregory ficou parado sem reação, entra-ra apenas uma vez na casa dos gritos, mas na verdade saiu correndo. Ele não queria se mostrar um frango, então resolveu mostrar empolgação tá legal ele girou a maçaneta e segurou a porta para Clarice, nunca deixara de ser cavalheiro. Damas na frente? ou é assustador demais para você? Gregory riu.

Assustador demais? Aqui só tem coisa velha!
Ela passo por Gregory e entrou na casa.
Viu? Não tem nada para se ter medo aqui. A não ser que você seja alérgico à poeira - ela disse passando o dedo sobre uma mesinha perto deles. Ela mostrou o dedo escondido por uma crosta preta de sujeira. Eca! - e limpou seu dedo na saia.

Gregory entrou, olhou para os lados e não viu nada além de movéis velhos e poeira, estava escuro lá. Clarice era bem corajosa, ele gostava disso em uma garota, coragem, era uma boa qualidade. É acho que quando você ouve o que as pessoas falam sobre certos lugares e são forçados a entrar nele, fica bem mais assustador. Gregory se aproximou um pouco mais de Clarice. Tá frio aqui... Ele esfregou a mão e soprou, de forma que a aquecia.

Ora, ninguém te forçou a entrar aqui! - ela disse olhando distraída para os objetos da casa. Aquilo parecia um cenário perfeito para a morada de vários espíritos.
É claro que tá frio.. Você não sabia que quando um espírito passa por você, ele te deixa com frio e calafrios? - disse ela andando na direção de Gregory imitando um fantasma.
Mas, nessa hora, alguma coisa estalou atrás do menino, fazendo com que ela se encolhesse atrás dele quando ele virou.

A poção Mata-Cão estava deixando-o com mais alergia do que o normal, daquela vez. Achou melhor voltar para a Casa dos Gritos e desistir de uma semana de Lua Cheia sem virar lobo. Ele preferia ir pela passagem de Hogwarts, mas não estava com sua varinha naquele momento e correria o risco de algum aluno ver, em plena luz do dia. Quando tocou na maçaneta, ouiviu alguns barulhos dentro da Casa. Duas pessoas conversando. Droga... Justo hoje? mas agora não havia mais volta. Ele já estava lá, mesmo... Decidiu tentar entrar sem ser visto. Até entrar lá, tudo bem, mas quando fechou a porta, a maldita estalou ao bater. Os dois iriam olhar e ele seria encontrado na Casa dos Gritos. Tratou de se esconder atrás de um sofá meio empoeirado antes que alguém olhasse para lá. Como conseguira fazer aquilo, nem ele mesmo sabia. Torceu para que ninguém houvesse ouvido.

Gregory olhou para Clarice, levantou uma sombrancelha e não falou nada. Ele passou a mão em cima de uma mesa e tinha bastante poeira ali, bateu as mãos e passou na calça para limpar. Houve um momento de silêncio, e de repente a porta bate, ele vira pra trás mas não vê nada er...Você ouviu isso? ou foi apenas a minha imaginação fértil? "Droga, sabia que esse lugar tinha alguma coisa, não era possível! tinha que ter!"

Clarice ficou nas pontas dos pés para poder olhar sobre o ombro de Gregory, sem soltar sua blusa.
Ouvi sim! E eu acho que tem alguma coisa aqui dentro, olha a poeira na frente da porta, parece que alguém acabou de entrar aqui - sussurrou ela apontando para o pé da porta.
O que a gente faz agora? Eu não vou chegar perto daquela porta! Não tem outra saída?

Gregory olhou para a porto, ele não tava assustado, estava em pânico! Ele ouviu uma tábua rangendo e abraçou Clarice, ele mal percebeu o que havia feito e soltou a garota que estava sem os pés no chão er.. desculpa Gregory ficou meio sem graça e olhou para escada. Bom, acho que tem uma janela no segundo andar, mas acho que a porta era mais confiável Gregory olhou para o sofá e viu uma sombra na parede Espera Greg sacou sua varinha e apontou para o sofá BOMBARDA! a poeira era tanta que não conseguia ver o que exatamente tinha ali.

Clair estava com uma dor terrível na perna, e estava passando em frente a casa dos gritos porcaria! eu sempre veio parar aqui! xingou. E viu duas pessoas entrando na casa porque eles amam ir lá? depois todo mundo sai chorando... sentou-se numa pedra, estava morta de vontade para ver o que ia acontecer essa vez. Tudo bem que ela era um professora, e tinha que ir conhcer a escola com o novo diretor, mas quem se importa? Ela não... Pode ser divertido... sorriu. Algo se mexeu atrás dele e sacou a varinha... uma coruja bem velha, pegou e a deixou em seu colo, virou-se para a casa dos gritos e continuou sorrindo.

A porta explodiu após uma das pessoas lá fazer o feitiço Bombarda. A poeira era tanta que era quase impossível enxergar alguma coisa. Era o momento perfeito para correr para outro lugar. Havia uma porta do lado direito de um corredor. Era bem perto de onde ele estava (atrás de um sofá). Correu o mais rápido que pôde em direção a tal porta, mas não conseguiu evitar um espirro. Como havia esquecido que também era alérgico a poeira. Droga! pensou, enquanto abria a porta e entrava em um quarto, felizmente, menos empoeirado que a sala aonde estava antes. A chave estava na fechadura, então ele trancou a porta para que ninguém aparecesse lá.

Clarice se assustou com o barulho da explosão, mas não largou Gregory por nenhum segundo.
Mesmo com toda a poeira, ela conseguiu ver perfeitamente a silhueta de uma pessoa alta, correndo para um quarto ao lado, espirrando ao entrar e trancando a porta por dentro.
Merlim, não acredito que essa pessoa achou que ia fugir. Seja quem for, vai ter que pagar pelo susto que me deu! Vem, Gregory - ela disse soltando sua blusa e puxando-o pela mão.
Quando ela chegou perto o suficiente, girou a maçaneta, soltando o menino e deixando a varinha em posição.
Alohomora! - ela sussurou, fazendo com que a chave girasse do lado de dentro.

Ele viu a chave girar, completamente assustado. Agora não havia mais jeito. Ele teria que usar a própria força para impedir que as duas pessoas o achassem. Eu devia ter ficado em Hogwarts! pensou, enquanto mantia a porta fechada com toda a sua força. Mas eram dois contra um, e Eric não era forte. Ele teria que desistir... Não havia como impedir os dois de entrar lá no quarto. Ele trancou a porta mais uma vez e tirou a chave da fechadura. Até eles descobrirem que não havia como destrancar a porta com feitiços e arrombá-la (a madeira já era muito velha. Com alguns socos seria facilmente derrubada), ele poderia ganhar alguns segundos de vantagem. Correu para a única janela que havia lá, mas era muito alta para ele pular. Provavelmente morreria, ou quebraria vários ossos. Não poderia fugir de jeito nenhum. Desistir era a única saída.
O garoto colocou a chave na fechadura e abriu a porta, com um pouco de medo de quem encontraria lá. Não tinha mais jeito. Se fossem professores, ele seria expulso de Hogwarts. Se fossem alunos, seu segredo seria revelado. Em menos de alguns segundos, milhares de pensamentos passaram pela cabeça dele. O que poderia acontecer, alguma desculpa que poderia usar para justificar o fato de estar ali, a grande besteira que havia feito ao ir para a Casa dos Gritos sem avisar a irmã. Ela provavelmente não teria deixado ele ir, e aquilo não teria acontecidp. Idiota, Eric! É isso o que você é. Um completo idiota!

Gregory não tinha as intenções de descobrir o que o esperava atras daquela porta, mas mal piscou e já estava sendo puxado WOOOL! mais calma ai! Gregory forçou a porta mas não conseguiu abri-la, depoisde um tempo a porta abriu sozinha e ele viu um garoto lá dentro, deu um passo para tras e olhou para Clarice. Er...quem é você, acho que te conheço, ou não?

Quando a porta se abriu, um garoto esperava do outro lado, de cabeça baixa como quem esperava uma bronca de seus pais.
Parabéns, você conseguiu nos assustar, muito engraçado! Agora coloca sua varinha no chão e ponha as mãos aonde eu possa ver!
Clarice se sentiu em um daqueles livros sobre aurores nas cenas em que o bruxo das trevas era finalmente capturado.

Eric ignorou o comentário da garota, pois havia deixado sua varinha no dormitório. Pensou que não precisaria dela... Mas nunca precisara tanto de sua varinha na vida inteira. Depois de alguns segundos desesperado tentando achar algo para dizer, o garoto percebeu que era melhor se apresentar. Eu sou Eric Slovak... E... Olha só, pode até parecer, mas não era minha intenção assustar vocês... Eu não queria, mas sabe... É que eu acabei... Er... É meio difícil explicar isso. ele fechou os olhos por um segundo, xingando-se mentalmente. E agora? Como eu saio dessa?