Sala Comunal da Sonserina

Quando eles estavam chegando perto da porta, Juliette perguntou o que ele mais temia: O que ele queria perguntar ontem.
Ele parou com a camisa aberta ainda, mostrando o corpo ainda bronzeado do sol da França. Mas ele não conseguia fechá-la, estava como se alguem tivesse usado o feitiço petrificante nele.
Para desfarçar, ele continuou a fechar os botões, sem perceber que estava colocando errado de novo.
Ham, ontem ? Quando, exatamente?

A garota fechou a porta novamente e encarou Daniel.Ele ta fingindo que nao lembra... Ela sabia disso. Ok, daquela vez ela realmente leu a mente dele... Mas nao conseguia evitar! Mas era a ultima vez... Ultima... Pode parar de fingir que nao lembra. Isso nao funciona comigo e voce sabe. Antes do seu amigo adorador de coxa de frango chegar voce ia perguntar alguma coisa. ela mudou o semblant serio para um pquno sorriso, tentando encorajar o menino a fazer logo a tal pergunta. Vamo la... Nao pode ser tao ruim assim! ela cruzou os bracos, esperando uma resposta. Nao sabia porque alguem enrolaria tanto pra fazer uma simples pergunta!

Juliette fechou a porta e se virou para encará-lo com uma cara assustadora. Mas depois seu rosto adotou um sorriso sincero, como que para incentivá-lo a fazer a tal pergunta.
Ah, é.. super poderes.. esqueci - disse meio sem graça.
Ai Merlin, butões errados de novo. Acho que não sou bom de mira, afinal - mas, pela cara de Juliette, sua tentativa de mudar de assunto fora um fracasso.
Tá bom, tá bom.. a pergunta.. olha, agora não é uma boa hora preu perguntar.. que tal depois das aulas , aonde você quiser ?

Por mim tudo bem... Depos das aulas, aqui mesmo. Mas nao deve ser nada tao ruim que voce nao possa dizer logo... ela pegou sua mochila que havia deixado cair no chao, pois estava muito pesada. Eu devia lvar menos livros na mochila. pensou, mas mudou de ideia logo, afinal ela nao ia deixar de levar seus livros para todos os lugares possiveis e impossiveis nem que sua vida dependesse disso... E naverdade era quase isso... Sua coluna dpendia do peso da mochila... Mas ela nao ligava. Ajeitou a mochila nas costas, se despediu d Daniel e foi para a primeira aula, apressada, afinal, mais um tempo e ela ia acabar chegando atrasada. E chegar atrasada era algo que ela nao queria.

Tudo bem! Depois das aulas, então.
Daniel não tinha percebido que a mochila de Juliette estava no chão até que ela foi colocada, com um certo esforço, nas costas de sua dona. A mochila parecia realmente pesada.
Ei, você quer uma mãozi.. - mas ela já estava longe.
Nossa, a gente tá tão atrasado assim?, pensou equanto olhava seu relógio de pulso.
MERLIN ENLOUQUECIDO, olha as horas! - disse ele para os quadros do corredor das masmorras enquanto corria o mais rápido possível para o Salão Principal. Talvez a comida ainda não tivesse sido recolhida totalmente. Quem sabe eu ainda não consico umas rosquinhas de abóbora?
Ele desparou escada acima, com sua camisa ainda meio e mal abotoada.

Mais tarde naquele mesmo dia.

Finalmente as aulas tinham acabado. Juliette estava exausta. Normalmente nao se sentia assim depois de um dia de aulas, mas aquela mochila estava extremamente pesada. Ela nem aguentou subir as escadar para seu dormitorio. Tirou a mochila das costas e sentou-se no sofa. Por Morgana... Essa mochila nao ta fazendo bem pra a minha saude... ela pensou, enquanto tirava alguns livros da mochila para vr o que podia fazer para carregar menos peso. Maldito corpo fraco de 12 anos! ela chegou a conclusao de que nao havia nada que pudesse fazer para diminuir o peso. Todos os lvros la eram essenciais! Bom... Todos menos um livro de capa grossa sobre lendas bruxas... Mas o resto era totalmente essencial!

Daniel estava quase chegando ao Salao Comunal quando ouviu um barulho surdo. Parecia que alguma coisa muito pesada havia sido largada no chão.
Quando ele passou pelo retrato, viu Juliette ao lado de uma mochila que parecia carregar um peso absurdo para que sua dona conseguisse carregar.
Então, você tá planejando malhar um pouco? Eu não aconselharia uma mochila.. Não tenho certeza se é possível malhar os ombros dessa forma - ele disse num tom risonho enquanto se aproximava de Juliette

Muito engraçado... ela disse, sem emoção. Mas tudo nssa mochila é vital pra mim, ok? fechou os olhos por uns três segundos, pois estava muito cansada... E precisava dar um tempo antes de voltar a falar Não é minha culpa se eu tenho um maldito corpo fraco de 11 anos... Mesmo tendo 12. ela tirou sua mochila do chão e colocou-a no sofá, ao se lado, tirando alguns livros de lá, para mostrar para o garoto como tudo lá era extremamente necessário.

Hmm.. não acho que isso tudo seja vital.. - disse ele se aproximando do sofá.
Você não precisa levar o livro de História da Magia, o Professor Binns coloca tudo no quadro mesmo. Se você precisar consultar, é só olhar através dele - ele disse colocando o livro na poltrona ao lado.
Sinceramente, você não precisa do livro do Hagrid, ele nunca pede pra olhar lá. Você só vai precisar de consultar ele aqui - e ele colocou mais um livro na poltrona.
Você também não precisa levar o livro de adivinhação. As aulas são em duplas, você olha com quem está na sua mesa - mais um livro para a poltrona.
E, por fim, restaram só esses dois livros aqui - disse ele colocando-os em seu colo enquanto se sentava ao lado de Juliette. Esses aqui você pode levar, eu deixo - ele disse com um sorriso sincero enquanto colocava os dois livros de literatura dentro da mochila insanamente mais leve agora, e a passou para sua dona.

Eu prefiro levar tudo... Só por precaução. Eu posso precisar do livro de História da Magia pra bater na minha própria cabeça quando eu estiver quase dormindo... Porque nem eu consigo ficar acordada na aula do Binns ela levantou, foi até a poltrona e colocou os livros de volta na mochila. E se a minha dupla esquecer o livro de Adivinhação? Ninguém vai ter como ver nada... ela tirou o livro de Trato das Criaturas Mágicas O de Trato das Criasturas mágicas realmente não vai ser necessário... E os outros dois, claro que eu vou levar.

É.. acho que até os melhores de nossa raça não podem fazer nada sobre a aula do Binns.. - disse o garoto enquanto observava a menina guardar tudo de volta na mochila.
E relaxa, eu vo de trio na Adivinhação o tempo todo.. acho que ninguém gosta de levar esse livro com cheiro de incenso..
Daniel então se lembrou o que havia combinado mais cedo com Juliette.. "Aquela maldita pergunta!", ele pensou. Mas não disse nada.. quem sabe a garota não havia se esquecido também?

Alguma coisa contra incenso? ela perguntou
Era muiro difícil manter a mente fechada durante uma conversa. Extremamente difícil. Principalmente para ela, que não era muito experiente nessa coisa de "conversar". Ela não queria. Não era sua intenção... Mas ouviu o pensamendo do garoto e se lembrou da pergunta. Subitamente, a curiosidade voltou. Tinha que dar um jeito de pedir que ele perguntasse mais uma vez. Não gostava de ouvir os pensamentosdas pessoas. Principalmente em casos como esse (não que ela já tivesse passado por algo assim). Abaixou a cabeça. Eu ouvi...

Quando Juliette disse "eu ouvi", Daniel congelou por alguns segundos. Ele havia se esquecido completamente que ela podia ouvir seus pensamentos.
Er.. como assim? Eu não disse nada...
Ele tentou desfarçar sua voz, mas tudo que conseguiu foi um falso tom de falsa inocência. "Você tem que parar de ser tão bobão, Danny!", ele ouviu uma vozinha sussurrar de dentro de sua cabeça, e ela estava certa. Ele tinha que tomar mais cuidado com o que pensava.

Não disse, mas pensou. Juliette respondeu ainda com a cabeça baixa. Já havia percebido que Daniel se arrependera de ter começado a falar sobre a tal pergunta. Mas agora que começara, ele teria que terminar. A garota não ia deixá-lo esquecer disso. Se o garoto estava fazendo tanto mistério em cima dessa tal pergunta, com certeza era porque era algo importante. Por favor, fala logo. Antes que seu amigo maníaco por coxa de frango apareça ou aconteça alguma coisa desse tipo... Ela pensou por um momento no que acabara de falar MEU MERLIN! EU ACABEI DE PEDIR POR FAVOR?!?! DIZ QUE NÃO, MERLIN! DIZ QUE NÃO! DIZ QUE NÃO!

Daniel se lembrou de quanto Theo entrara na Sala Comunal com uma coxa de frango.. ele não conseguiu conter seu riso.
Bom.. já que você pediu com jeitinho.. pode até ser que eu faça a pergunta..
O garoto hesitou um instante.
Para falar a verdade, eu não sei bem qual ela é.. porque se eu pensasse nela com antecedência, você saberia.. e o efeito surpresa faz mais o meu tipo.. - ele disse com um sorriso sem graça.
Então tá.. pronta? Não repare se ela for estranha.. não garanto o resultado das minha improvisações

Por Merlin! Faz logo essa pergunta! a garota estava bastante ansiosa. Queria saber do que se tratava. O que era a pergunta. Curiosidade é uma droga... pensou. Mas tinha certeza que não era só ela que achava isso. Sempre acreditara que todas as pessoas, mesmo as mais ignorantes, tinham um pouco de curiosidade. E provavelmente aquilo era verdade. Ela finalmente levantou a cabeça e olhou para o garoto. Então... Vai perguntar o prefere que eu morra de curiosidade?

off: Só fazendo um teste pra ver se isso funciona... Eu adoro esse emoticon!

okparei

Não, não quero que você morra de curiosidade, é uma morte simples demais para você - ele disse com seu sorriso torto.
"É, parece que não tenho mais saída.. é melhor eu fazer essa maldita questão logo.. mas.. eu não sei qual ela é!", pensou. "Imporvisa, Daniel. Você sabe que é bom nisso", ele ouviu aquela sábia vozinha em sua cabeça..
Ele respirou fundo.. Ok, lá vai.. - ele hesitou. - A minha pergunta é.. o que você faria se.. se eu fizesse isso?
Ele se inclinou para a frente, mesmo que já estivesse bem perto de Juliette, e, por de um milésimo de segundo, seus lábios se juntaram e logo se separaram.
"PERFEITO, DANIEL. RETIRO O QUE EU DISSE SOBRE SUA VOCAÇÃO PARA A IMPROVISAÇÃO. SEM DÚVIDA NENHUMA VOCê É O PIOR IMPROVISADOR QUE EU JÁ CONHECI!!"
Daniel mirou Juliette, esperando por sua reação com um medo incalculável de como ela seria.

off: Pads.. sem comentários.. tbm gostei *o*
ops, acho que ele não aparece x.x

O que Daniel fez deixou Juliette em estado de choque por alguns segundos. Ela não sabia exatamente o que fazer, o que falar, e nem o que pensar. Não que tivesse sido ruim, mas esse tipo de coisa nunca acontecera com ela. Achou melhor falar alguma coisa, para aquilo não ficar muito estranho. Bom... Eu... Não faço idéia do que eu faria... a voz falhou um pouco, mas ela já imaginava que isso ia acontecer. Também havia um pouco de dificuldade para respirar, mas com certeza era só por causa do nervosismo.

Off: A-HA! Aqui dá certo! É pq o fundo do meu post é mais claro que o seu.
WHEEEEE!!!!!!!

O tempo que Juliette demorou para responder sua pergunta, ou melhor, o tempo que a garota levou para mostrar que ainda estava viva deixou Daniel mais apreensivo do que nunca. Sua vontade era de ser um avestruz e simplismente meter sua cabeça na terra e desaparecer daquela sala.
"Será que ela não gostou? Eu deveria ter ficado quieto? ela ainda tá viva? MEU DEUS, SERÁ QUE ELA PRECISA DE UM CHOQUE DE REANIMAÇÃO?" - tantas coisas passaram pela sua cabeça nos segundos seguintes que ele desejou mais do que nunca que ela não pudesse ouvir seus "pensamentos".
Ai, Merlim! Me desculpa, Julie! Eu não devia ter feito isso, que idiota - ele batou na testa com sua mão aberta. - Olha, é só fingir que nada aconteceu.. não é?
Ele queria que nada daquilo tivesse acontecido.. mas, depois de falar isso, ele pensou melhor.. E agora que aconteceu? Seria melhor mesmo se a menina fingisse que nada acontecera? Aquilo não teve importância?
Daniel esperou a resposta de Juliette.

Não tem problema... ela começou. Naquele momento em que ela precisava ler alguma coisa, não conseguia. Sua mente estava totalmente bloqueada. Sua mente, sua respiração, tudo. Nem sabia como estava conseguindo falar. Tá tudo bem... Quer dizer... Eu só... Não tava esperando isso... Respirou fundo, pois já estava quase ficando vermelha de tanto não respirar. Não foi idiotice... Eu quero dizer... Sabe... Nãofoiruim. disse a última parte sem pausa nenhuma entre as palavras. Assim, muito rápido. Só esperava que o garoto tivesse entendido. Não sabia se conseguiria repetir.

Hellen estava com um livro na mão e uma mochila no ombro, ela colocou a mochila no chão e se sentou no sofá.
E ai.. estou atrapalhando os pombinhos?
Ela deu um sorriso sarcastico e se acomodou no sofá. Se bem que vocês como casal ficariam até bem! Hellen usou um tom um tanto quanto ironico e colocou seu livro no sofá ao seu lado.

Daniel quase pulou quando ouviu a voz de Hell. Estava tão concentrado no que Juliette falava que não prestava atenção necessária ao seu redor para perceber que mais alguém entrara na Sala Comunal.
Sua vontade era gritar: SIM, HELL, MAS QUE INFERNO! NÃO TINHA HORA PIOR PARA ENTRAR AQUI NÃO?, mas não gritou. Conseguiu se controlar o suficiente para soltar somente um: Na verdade, não. Nós já estávamos de saída mesmo. Não é, Julie?Daniel não esperou pela resposta da garota e a puxou pela mão, levando-a até o outro lado da porta da grande e escura Sala Comunal.

off: agora dá *o*

Hellen levantou uma das sombrancelhas e olhou Daniel com uma cara de nojo.
Nossa, desculpa hein! Podem ir namorar em outro lugar.. ah, vocês fazem um belo casal
Hellen falou com um certo tom ironico, mas não deixava de falar a verdade, eles eram um belo casal de idiotas em sua opinião. Hellen cruzou uma das pernas, pegou seu livro e começou a ler, não tinha muito o que fazer e já que não tinha ninguem para lhe fazer companhia resolveu ler.

Juliette nem prestou muita atenção na quase-conversa, mas o suficiente para saber do que se travava. Sem que ela esperasse, Daniel falou seu nome. A garota mal teve tempo de responder (ou fazer qualquer coisa) e o garoto a puxou pelo braço em direção à porta da Sala Comunal. Ela também não esperava outra coisa, afinal, no meio de uma conversa séria, a última coisa que se quer é que alguém interrompa. Ai, minha Morgana... Onde será que isso vai dar? pensou.
Achou que seria melhor falar alguma coisa logo antes que aquele clima estranho voltasse. Mas também não queria deixar aquele assunto sem fim. Bom... Então... Qual era o assunto, mesmo?

Daniel agradeceu por Juliette ter dito alguma coisa. Ele não aguentaria mais aquele clima estranho onde o assunto resolve dar uma voltinha bem longe da conversa.
Ele estava realmente sem graça de ter aquela conversa com Julie. Ele havia ficado com outras meninas antes na França, mas nenhuma chegou perto de significar tanto quanto Juliette.
Mas ele já havia estado em situações embarassantes antes, e o que ele fazia nessas situações era justamente o contrário que ele gostaria que fizesse: ele fala demais.
O assunto.. é que você ainda não respondeu minha pergunta.. a não seri que a total falta de reação seja uma reação..