Os Jardins

Daniel viu a garota que se aproximava, distraída em seus pensamentos, mas sempre virando a cabeça para ver por sobre o ombro o que dois meninos mais ao longe faziam.
Humm.. está bem. Mas só se você também me deixar pegar no pé dela. Também tô entediado- Daniel disse no mesmo tom que o menino, baixo o suficiente para a menina não ouvir. Mas, depois de dizer isso, achou-se um idiota em falar em um tom tão baixo, a menina parecia preocupada demais com os meninos ao longe para ouvir nossa conversa, mesmo que estivéssemos falando bem alto.

Theo acabara de arrumar suas coisas no dormitório e saíra para pegar um pouco de ar. Se espantou um pouco com a quantidade de pessoas que havia lá. Normalmente aquele lugar era meio vazio... Só perdia para a biblioteca (claro, não que Theo já tivesse ido lá). Procurou algum rosto conhecido e encontrou Greg conversando com um garoto desconhecido. Resolveu ir lá conversar com o amigo e conhecer o tal desconhecido.

Foi andando até lá. Não estava com pressa e havia acordado fazia pouco tempo, então não estava ainda com energia para andar rápido até lá. Depois de um tempo, finalmente chegou.

Oi, Greg. Oi, cara que eu não conheço. Qual é o assunto?

Gregory riu e deu um tapa no ombro de Daniel...
Contenha-se! Dexa isso pra outro dia tá legal?! Vc deve precisar de prática
Greg riu de maneira irônica, de modo que poderia estar gozando da cara do garoto.
Ele percebeu que Theodore estava caminhando em sua direção.
Ei Theo! O assunto? humm...diria que , bom, um pouco de garotas e algo haver com perturbar!
Gregory riu e guardou o livro que ainda estava na sua mão. Não queria que aquele livro desse para ele, a impressão de que era intelectual.

Eu diria que poucas garotas e muita pertubação da parte de alguém - Daniel lançou uma olhada de lado para Greg e riu na mesma maneira irônica.
Ah, e o cara que você não conhece aqui chama Daniel Vonclaire. Prazer! - e apertou a mão do recém-chegado.
Daniel percebeu que Greg havia guardado o livro meio que disfarçadamente, como se não quisesse parecer um nerd. Daniel riu dessa possibilidade. Greg não chegava nem perto de parecer um nerd de verdade.

Theo pensou um pouco. Prturbar... Garotas... A gente nunca costumou prturbar muitas garotas... Mas pra iniciar a carreira eu acho que devia comecar irritando a Slovak. Muito facil... olhou para o tal Daniel. Observe e aprenda. foi ate o lugar aonde a garota estava, distraida demais para notar sua presenca. Chegou discretamente e empurrou a grifinoria pelos ombros

Sempere, me deixa em paz! Nao to com cabeca pra te aguentar hoje! ela disse, ja brava.

Ora! Mas assim que e legal te irritar! Se voce estivesse de bom humor nem teria graca! Theo riu e deu outro empurrao na menina. Em seguida voltou para aonde os dois outros garotos estavam.

Viu? Muito simples!

Gregory olhou Theodore agir com um ar de repugnância
Você não aprende nunca né Theodore?! Ela uma garota cara! tudo bem q agente tah falando da Slovak...mas não impurrando infatilmante que você irá irrita-la.
Gregory riu do que disse...Apesar de ser quem era, conseguia ser muitas vezes ... digamos que um "cavalheiro".
Olhe e aprendam!

Gregory foi caminhando até Megan, começou a rodear a garota de maneira que deixaria qualquer um pertubadoramente tonto.
e ai Megan?! Como vai a vida?

Theo ouviu rindo o que Gregory falava. Ah, Greg. Cada um tem seu jeito de irritar a Slovak. O importante e que todos os jeitos funcionam! viu enquanto o amigo ia irritar a garota. Espero que funcione. pensou.

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Meg achou meio estranho Theodore simplesmente ir embora sem insistir em irrita-la, mas nao reclamou, afinal... Pelo menos a deixara em paz. Tinha muito no que pensar. Quando finalmente ia voltar a seus pensamentos, mais alguem chgou. Era Gregory. Lembrou que havia tido uma pequena briga com o garoto no dia anterior, no Expresso de Hogwarts. Nao havia sido nada demais, mas ela stava chateada ainda. Ai, Merlin... A dupla dinamica tirou o dia pra me encher... Paciencia, Megan... Paciencia...

Oi, Parkinson. disse, indiferente e sem olhar para o garoto.

Gregory continuou a rodear Megan de forma pertubadora...
É assim que você me trata agora Slovak Ele pronunciou seu nome com um certo tom de ironia e de forma gozada.Achei que você fosse minha amiga Gregory disse com uma cara de criança emburrada mas de certa e total forma sarcásrica, ele riu!
Vc me diverte sabia? precisava disso por hoje...obrigado O tom de sarcasmo em sua voz era evidente, ele virou-se e foi andando até os amigos fazendo gestos de comprimento por ter "ganhado o jogo".
Viram? Assim que se faz! Gregory deu um soco no ombro de Theodore e riu

Daniel não conseguia parar de rir. Seus companheiros também pareciam estar se divertindo muito irritando essa tal Slovak.
Quando Greg se aproximou fazendo um gesto como se tivesse ganho um troféu ele não conseguiu deixar essa passar:
Hmm... ficar rodeando o alvo foi beem mais maduro que um empurrão "infantil" - disse num tom irônico.Estou impressionado. Seu eu conhecesse ela eu poderia mostrar a vocês o estilo mais eficaz de perturbar alguém. Ninguém faz isso melhor do que os franceses.

Achou errado, Parkinson. Meg falou baixo, somente quando o garoto j'a havia ido embora. O rosto agora j'a stava vermelho de 'odio. Colocou as maos na cabeca para tentar se acalmar um pouco.

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Tho assistiu tudo sorrindo ainda bateu palmas quando o amigo chegou. Legal, Greg! Muito legal! ele ainda ria um pouco, olhando para a garota vrmelha de raiva. O tal Daniel tambem parabenizou Greg. Ih, nem precisa conhecer, nao! Vai la, irrita ela seja feliz! Sem essas frescuras aqui. fez um gesto com as maos indicando o "alvo" para Daniel.

Gregory deu uma olhada pra trás e sorriu ao ouvir que Megan havia dito algo.
Ele olhou para Theodore e lhe deu um soco no ombro. Valeu Theo! Depois te ensino Greg riu.
Que isso Daniel! Aqui num tem dessas "frescuras" da frança não. Gregory fez aspas com os dedos como quem ensinuasse um tipo diferente de frescura. Vai lá cara! E mostra pra ela seu sutaque francês super sexy! Gregory riu, a ponto de quase chorar e deu um tapa no ombro de Daniel.

Vou te mostra a "frescura" - e fez as mesmas aspas que o amigo, depois deu um tapa atrás da cabeça de Greg - quando eu voltar. Agora é só relaxar e aprender - piscou um olho.

Daniel se afastou do grupo e andou na direção da menina. Ela já estava um pouco longe agora, teve que dar uma apertada no passo.

Ao chegar perto o suficiente, esticou o braço e cutucou o ombro do alvo.
Oi! Você sabe quantas horas são?

Theo ficou assistindo o garoto ir tentar irritar Megan, d bracos cruzados, ja sprando que a garota simplesment dess um soco no coitado fosse embora, afinal, ela ainda estava meio vermelha, provavelmente ainda com raiva.
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Meg ja estava pensando em sair dos Jardins. Estava muito cheio, aquele lugar. Ela precisava descansar um pouco. Mas antes que pudesse ir embora dali, algu'em cutucou seu ombro. Ela girou nos calcanhares para ver quem era. Um garoto desconhecido que ela nunca havia visto. Ele perguntou as horas.

Nao sei. Nao tenho relogio. respondeu. Ok, eu preciso ir embora daqui logo. Espero que esse garoto nao me encha a paciencia por muito tempo. pensou.

Antes que a garota pudesse dizer qualquer coisa, Daniel avistou, atrás dela, ao longe, três grandes aros sustentados à uma altura imensa. Ele logo se imaginou tocando o chão suavemente e subindo, cada vez mais, rebatendo balaços que vinham em sua direção com uma velocidade assustadora.Não o assustavam, e sim o empolgavam.

Uma voz muito ao longe lhe chamou a atenção.. alguma coisa sobre relógios.
Daniel encarou a garota na sua frente, confuso. Passou a mão pelos seus cabelos dourados e bagunçados tentando entender a situação. Parecia ter se esquecido o que viera fazer ali. E foi exatamente isso que aconteceu.

Ham? Relógio? Mas do que você... - foi quando uma flor caiu da árvore sobre eles, e pouso nos cabelos castanhos e ondulados da menina. Ela pareceu não ter percebido a pequena flor vermelha.

Ao olhar para a flor, Daniel percebeu que seu vermelho não era nada comparado ao vermelho no rosto da garota. Seus olhos muito azuis por causa do sol chegavam quase ao tom de verde estavam estreitos e apreensivos, como se ela estivesse com pressa. Daniel reconheceu aquele olhar. Ela também queria sair dali e fazer alguma outra coisa.

Olha.. esquece. Eu quero sair daqui tanto quanto você - e deu um sorriso de lado, querendo mais do que tudo já estar no ar.

Deu as costas para a garota e deu um passo na direção de Theo e Greg, quase correndo, quando se voltou de novo para a menina:

Ah..! E tem uma.. Deixa que eu tiro - e passou as mãos pelos cabelo da menina para recolher a flor vermelha e entregou para ela - Voilà.

Virou-se de novo e saiu correndo para seus amigos com tanta pressa e com tanta vontade de jogar que quase não conseguia falar.. se apoiou no ombro de Greg para pegar um pouco de fôlego:
Meec, a gente tem que jogar quadribol! Agora! - disse puxando o braço de Greg. Parecia uma criança que queria mostrar uma loja de balas a seus pais.

Gregory ficou olhando para Daniel com uma cara de quem não estava entendendo nada, enquanto ele se apoximava Greg começou a tagarelar.
Que horas são?? Isso é sua forma de perturba-la??Que babaca!
Gregory riu E o que foi aquilo?? Você encostou mesmo no cabelo dela?? Você se preoculpou com uma FLO... Antes que pudesse terminar ele estava sendo puxado pelo braço, ficou com uma cara de espanto e quase caiu! Er... acho que agente se vê Theo! Gregory gritou para o amigo e seguiu Daniel.

Megan ficou mio confusa com o qu havia acabado de acontecerCara doido... pensou. Mas de qualquer modo, ele estava certo. Ela realmente precisava sair dali logo. O dia mal havia comecado para muitas pessoas, mas para ela ja havia acabado ha muito tempo. Precisava descansar um pouco por causa dos joelhos e maos machucados. Andou rapidamente ate Eric e Ewan, que na verdade nem haviam conversado, deu-lhes um "tchau" rapido e foi andando para dentro do castelo, ia para seu dormitorio, e prtndia ficar la o dia inteiro.

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Theo riu um pouco quando Daniel voltou e praticament arrastou Greg enquanto falava alguma coisa sobre quadribol. Tchau pra voces! se despediu e foi irritar alguns lufanos.

Continuacao - Masmorras

O que aconteceu apos sairem das masmorras foi muito rapido, Juliette ainda estava um pouco assustada. O coracao quas pulando para fora do peito. A unica coisa que lembrava era do ultimo comentario de Daniel e depois de ter que correr mais rapido do que suas pernas lhe permitiam.

Isso foi... demorou um tempo pensando na palavra certa para usar. ... assustador. nao consguiu vitar uma risada rapida, mesmo qu baixa. A primeira risada de verdade em muito tempo. Eh, ate que pessoas nao sao tao ruins assim... pensou. So depois se deu conta d como estava frio la fora

Daniel riu da situação. Desde que se mudara para a Inglaterra não havia se sentido assim. Adorava uma pequena adrenalina.
Bota assustador nisso.. - Daniel esperava que o gato não significasse nada demais. Olhou aonde estavam.
Os jardins estavam escuros, só iluminados por umas gárgolas com um fogo azul em volta delas aqui e ali, mas a claridade das chamas azuis não eram nada comparadas à luz azul da grande lua cheia daquela noite. Pequenos flocos brancos caiam do céu e derretiam em seu rosto. Lindo, mas gelado, pensou.

Espero que a Madame Norra nao tenha nos visto... Se tiver, provavlmnte vai ser detncao na certa. ela disse, baixo, acabando com o pnsamnto do garoto de que a gata nao fosse nada demais. Agora, por favor, daria pra ficar sem pensar em nada? Sim? Obrigada, agradeco. ela pensou consigo mesma, e acabou rindo um pouco de si mesma. Esperou que Daniel nao houvesse notado. Comecou a andar um pouco pelos Jardins. Talvez se ela se mexesse um pouco nao ficasse com tanto frio.

Juliette riu sozinha. Pareceu ficar com vergonha de ter feito isso e começou a andar pelo jardim. Daniel adorou o som de sua risada. Queria ouví-la de novo.
Apertou o passo para chegar ao lado da menina e continuou andando ao lado dela.
Quer dizer então.. que aqui os gatos são madames e podem nos dar detenção? - Daniel riu, pensando em como a Inglaterra era realmente muito diferente da França
Mais a frente, Daniel viu o brilho do reflexo da luz da lua no lago, mas tinha alguma coisa errada ali. Depois de um segundo, ele descobriu o que estava errado - o lago estava congelado. Gelo maciço.
Daniel parou e observou melhor o lago. Parecia aqueles ringues de patinação que ele via nos filmes americanos, mas que nunca tinha visto ao vivo. Um vontade imensa surgiu em seu peito. O que mais queria agora era ter patins de patinação.

Nao exatamente... Juliette revirou os olhos de um jeito divertido. Nunca fizera isso em toda a sua vida. Nao devia colocar tanta confianca no garoto. Nao sabia s ele era de confianca... Tinha como saber, claro... Mas nao queria... A menos que a curiosidad batesse mais forte, como naquele momento, mas ela preferia lutar um pouco contra isso. Do contrario, pareceria fraca para si mesma. Na verdad, a mosca morta... Ou Filch. Como voc preferir chamar... Bom, el venra essa gata. E ela ta em todos os cantos. Qualquer coisa ja vai miando, o Filch aparec em cinco segundos e voce ja era. Ela foi atras de Daniel, que olhava para o lago congelado. A curiosidade bateu mais forte... E quando ela viu ja estava falando. Cuidado, dizm que a Lula Gigante deixou descendentes no Lago Negro. antes que pudesse fazr qualquer coisa, ja stava falando outra vez. Um pensamento que ela nao gostaria de ter transformado em palavras. Daria pra voce parar d pensar, so um pouco? depois que se deu conta da bsteira que tinha falado, fechou os olhos o mais aprtado que pode. O le so nao entenderia se fosse realmnte muito burro. Como ela... ARGH! JULIETTE, SUA GARGULA DEMENTE! PENSA ANTES DE FALAR!

Daniel não conseguia pensar em nada que não tivesse a ver com o lago. Mas a voz de Juliette lhe chamou a atenção, mesmo não tendo ouvido tudo com muita atenção.
Sinto muito, mas umas Lulinhas Gigantes não vão me impedir - não conseguia tirar os olhos do gelo. E sobre esse tal Filch, só espero que ele não veja isso.. - e piscou para Juliette, que parecia assustada, ou brava com ela mesma, apertando muito os olhos, como se tivesse dito alguma coisa que não devia. Que cara é essa?

A garota nem prstou muita atencao no qu o garoto dissera antes. Alias, provavclmente nem s preocuparia em rsponder. Estava muito alivada por ele estar distraido o suficiente para nao perceber o que ela estava falando. Er... Nada demais. Deixa pra la. Juliette nunca fora boa em mnetir, entao aquilo soou extremamente falso. Nao liga... Eu so tava pensando alto.tentou sorrir somente para reforcar o que estava dizendo, porem, nao deu muito certo. Boa sorte em tentar nao ser descoberto pelo Filch... Eu vou ficar aqui.

Daniel percebeu que não não era nada demais. E não ia deixar pra lá, só que estava muito ocupado cortando formatos perfeitos de lâminas de patins, já havia visto alguns para vender e sempre teve vontade de experimentar um dia. Agradeceu por ter prestado atenção na aula de feitiços no dia em que seu antigo professor ensinou o feitiço cortante.
Colou as lâminas de gelo em seus tênis com o feitiço grudento que aprendera com seus primos mais velhos.
Pulou para o lago o mais rápido que pôde. Mas foi rápido demais. Depois de seu primeiro passo, caiu. Era incrivelmente difícil se equilibrar no gelo. Mais difícil do que ele nunca imaginara.

Juliette ficou observando enquanto Daniel cortava o gelo colava nos tenis, fazendo patins improvisados. Ate que era facil. Ela poderia fazer isso tambem. Era mais nova, mas achava que, provavelmente, era mais inteligente do que o garoto. Afinal... Ninguem passava mais tempo enfurnado dentro de um quarto lendo o maximo que podia do que la.Os dois feiticos feitos pelo garoto estavam em um de seus livros. Alias, talvez estivessem em mais d um. Eram feiticos meio comuns, e bastante uteis. Seus pnsamentos foram interrompidos pela visao d Daniel caindo no gelo apos dar seu primeiro passo. Ela nao aguentou e deu uma risada. Claro, com cuidado para nao fazr muito barulho.

Estava distraida rindo, porem uma coisa stranha foi comecando a crescer dentro de seu peito. Uma vontade estranha de... Quebrar alguma coisa, ou machucar alguem. Parou de rir ficou com um smblante serio, lutando contra aquilo. Pegou um punhado de nv prto d onde se encontrava sntada agora e tntou se acalmar.